Pesquisar
Close this search box.

Lava Jato: Gerente do Bradesco é presa no Rio e outro continua foragido

publicidade

     Ministério Público Fedeal no Rio de Janeiro, confirmou que dois gerentes do Bradesco alvos da Operação Lava Jato no Rio hoje, receberam propinas para facilitar a lavagem de dinheiro usando contas no banco. É o que aponta o pedido de prisão temporária contra ambos. Ainda de acordo com o MPF, as contas no Bradesco em nome de empresas de fachada ligadas a doleiros movimentaram R$ 989,6 milhões
     A 7ª Vara da Justiça Federal da capital fluminense, responsável pelo julgamento dos casos da Lava Jato no estado, acatou o pedido. Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca, que já chefiou uma agência do Bradesco na Barra da Tijuca, foi presa, nesta terça(28), e Robson Luiz Cunha Silva, que já foi gerente-geral da agência do banco em Vila Isabel, ainda é procurado e considerado foragido.
      No caso de Robson Luiz, os depósitos em dinheiro recebidos em sua conta bancária também mantida no Banco Itaú eram de R$ 2.585 e 2.588. Para o MPF, eles também apontam "o pagamento da contrapartida em razão dos serviços prestados à organização criminosa".
     Tanto Tânia quanto Robson Luiz também receberam em suas contas pessoas depósitos em cheque da conta pessoal de Júlio César Andrade, suspeito de colaborar com os doleiros. No caso de Tânia, o cheque foi de R$ 2.500. Já Robson Luiz recebeu R$ 27.000.
     De acordo com investigações e delações na Lava Jato carioca, Tânia e Robson Luiz mantinham contato com o ex-bancário Júlio César Pinto de Andrade, outro alvo da força-tarefa, também considerado foragido.
Andrade, por sua vez, é suspeito de fazer negócios com doleiros responsáveis por realizar pagamentos de propinas para o ex-governador Sérgio Cabral e também a mando da Odebrecht.
      O ex-bancário, de acordo com o MPF, era o responsável por abrir empresas de fachada e viabilizar a abertura de contas bancárias em nome dessas companhias. As contas seriam usadas como entreposto para o dinheiro envolvido em negociatas de doleiros citados na operação "Câmbio, Desligo", uma das fases da Lava Jato no Rio.
     Para abrir essas contas, contudo, Andrade contava com a colaboração de seus colegas do mercado financeiro, entre eles Tânia e Robson Luiz. Investigações apontam que ambos sabiam que contas.
     Segundo dados obtidos após a quebra do sigilo bancário de Tânia, ela recebeu entre 2013 e 2014 depósitos sucessivos de R$ 2.500 feitos em dinheiro numa conta que ela mantinha no banco Itaú. Um desses depósitos foi registrado, aliás, no sistema informatizado de controle de pagamentos montado por doleiros, indicando sua relação com o esquema de lavagem de dinheiro.
      Foram encontrados depósitos mensais e sucessivos em dinheiro na conta de Tânia no valor de R$ 2.500, a indicar que [ela] fazia parte de forma estável da organização criminosa. MPF No caso de Robson Luiz, os depósitos em dinheiro recebidos em sua conta bancária também mantida no Banco Itaú eram de R$ 2.585 e 2.588.

COMENTE ABAIXO:

Deixe um comentário

Deixe um comentário

Compartilhe essa Notícia

publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Botão WhatsApp - Canal TI